Letra

by
, on

NÃO EXISTEM ACIDENTES

Gravação do CD “Um segundo de glória”, de 2007
Letra: Ricardo Caulfield
Música: MárcioBukowski/Ricardo

Nas costas do homem havia duas mãos / isto tem nome chamam de empurrão / não ter mais com que se preocupar / acontece com quem cai do décimo andar / logo ele que era a testemunha principal / logo ele que ia depor no tribunal / Ladrões, falsários, assassinos / na pele de bons meninos / a bancar o otário prefiro que digam que sou descrente / não existe sorte ou azar, não existem acidentes / Agora quem chora, ajoelha e pede desculpas / Ria no dia que te armou a arapuca / Uma colher de egoísmo, duas de falsidade / Difícil é separar o boato da verdade / Então se queres vencer a qualquer custo / Por favor não reclame de que o mundo é injusto / São dois tipos de canalha na sociedade / Uns te roubam a carteira, outros, a dignidade