Vilipendiar significa aviltar, desprezar. O nome foi escolhido para representar a banda que promete fugir de qualquer regra ou modismo que possam aprisionar o barulho de sua proposta sonora.

 

A história remete a 2002, quando, como projeto de estúdio, Márcio Bukowski (baixo, guitarra) Ricardo Caulfield (vocais, guitarra-solo) e Alexandre Salinger (bateria) lançaram o CD 15 Abismos, a estreia do Vilipêndio. A obra traz 15 músicas em português, misturando hardcore e riffs de metal, com letras em português.

 

 

 

 

A produção realçava características do som do grupo: a agressividade e a guitarra em volume devastador. Em 2002, Ricardo escreveu o livro baseado no disco de estreia, com capa de Lois Lancaster, da banda do Zumbi do Mato.

 

 

 

 

 

No mesmo ano, resolveu-se deixar de ser um projeto de estúdio, e formar uma banda que tocasse ao vivo. Isso aconteceu com Márcio Bukowski na guitarra, Nilson Guimarães na bateria e Marcelo Ramiro no baixo, além de Ricardo Caufield agora só nos vocais. Esta formação estreou ao vivo no mesmo ano, no Sobrado do Rock, na Lapa. Após quase dois anos fechado, a reabertura do mais tradicional reduto do rock do Rio de Janeiro, o saudoso Garage, na Rua Ceará, em 2003, teve o Vilipêndio como primeira banda da nova fase, quando passou a se chamar Garage-Sobradão do Rock.

 

Em 2003 tocaram com a banda argentina de hardcore, a Hard Life, na Lapa. Em 2004, destaca-se a apresentação com o Cólera, Pacto Social, 8mm no Garage. Para acrescentar mais peso, em 2004, entrou Thiago Sobral, guitarrista que passou a ser o responsável também pelos solos. Em 2005, sai pela Star Music a coletânea de bandas de estilos diversos, chamada “Keys of rock 2”, que contém “Gosto de chegar atrasado”, composição de Thiago e uma regravação de “Paraíso”, do CD “15 abismos”.

Em 2007, o CD “Um segundo de glória” traz faixas que até hoje fazem parte do repertório como “Anestesiado” e “Shangri-la”. A agressividade e o protesto permaneceram intactos.

O disco foi gravado por Ricardo (voz), Marcio (baixo e guitarra), Marcelo Ramiro (baixo), Thiago Sobral (guitarra-solo) e Nilson Guimarães na bateria. Nilson Guimarães foi substituído por Alberto Tye Die.

 

 

Em 2006, o baterista Alexandre Fersan passa a integrar a banda. E, nos anos seguintes, a saída de integrantes fazem que o grupo se retire do cenário em 2008 e 2009. Ricardo Caulfield passa então a assumir também a guitarra e compõe faixas que resultam em “A Eternidade do caos”, CD lançado em 2011, gravado apenas por Ricardo Caulfield e Alexandre Fersan.

 

O retorno aos palcos ocorreu em 2010, na Audio Rebel, no Rio de Janeiro, contando com Ricardo Caulfield, Alexandre Fersan e o novo baixista, Alex Franulovic. Em 2014 “homenagearam” a Copa do Mundo com o video-clipe de “Verde e Amarelo”, que utiliza apenas bonecos de playmobil e uma estética sangrenta. Nos anos seguintes, o baixista Marcio Gomes substituiu Alex Franulovic, e, em 2014, deu lugar a Simone Caulfield, no teclado, passou a ser responsável pelos timbres pesados da sessão rítmica. Em 2017, Alberto Tye Die retorna às baquetas.
Em 2018, fazem uma crítica à superficialidade dos relacionamentos via redes sócias com o clipe da faixa-título de “A eternidade do caos”, produzido e dirigido por Ricardo Caulfield e Guilheme Schneider. Em 2019, lançam uma nova versão “A eternidade do caos”, com distribuição digital. A nova versão foi remixada, remasterizada e com o acréscimo ou regravação de instrumentos em algumas faixas.