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O SANTO DA TELEVISÃO
Gravação do CD “A eternidade do caos”, de 2011
Esta é a história de um homem que move montanhas…de dinheiro! / O publico em grande parcela sentado no sofá / Quando ele aparece na tela / E diz que vai nos salvar / Usando doces palavras em um terno bem cortado / e sua alma tem chagas, ele vende o esparadrapo / Ele é o superstar, a sensação / Ele é o super-herói contra a perdição / Ele é o santo da televisão / Ele veste o disfarce, mestre da minha catarse / Dinheiro, amor ou saúde…desde que eu lhe ajude / Para entrar no rebanho, dou quase tudo que eu ganho / Mas se eu ganho o mínimo, quanto custa o meu sacrifício?/ Na luta do bem contra o mal, não troque de canal / O pecador tem salvação em tela de alta definição / Ele veste o disfarce, mestre da minha catarse / Dinheiro, amor ou saúde…desde que eu lhe ajude / Sua voz cristalina ou forte como um trovão / Ele oferece o futuro / Eu pago no cartão.

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PARAÍSO

Letra de Ricardo Caulfield
Gravação do CD 15 abismos, de 2002
Eu não quero ir para o paraíso, admirar o que não acredito / Quero ficar no planeta terra, eu acho linda esta guerra / Este lugar está contaminado, é um mundo condenado / Competição é o processo, demolição se chama progresso

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NÃO EXISTEM ACIDENTES

Gravação do CD “Um segundo de glória”, de 2007
Letra: Ricardo Caulfield
Música: MárcioBukowski/Ricardo

Nas costas do homem havia duas mãos / isto tem nome chamam de empurrão / não ter mais com que se preocupar / acontece com quem cai do décimo andar / logo ele que era a testemunha principal / logo ele que ia depor no tribunal / Ladrões, falsários, assassinos / na pele de bons meninos / a bancar o otário prefiro que digam que sou descrente / não existe sorte ou azar, não existem acidentes / Agora quem chora, ajoelha e pede desculpas / Ria no dia que te armou a arapuca / Uma colher de egoísmo, duas de falsidade / Difícil é separar o boato da verdade / Então se queres vencer a qualquer custo / Por favor não reclame de que o mundo é injusto / São dois tipos de canalha na sociedade / Uns te roubam a carteira, outros, a dignidade