Já está nas plataformas digitais o novo cd do Vilipêndio: A pressa é amiga da destruição, lançado em julho de 2022. O novo trabalho é uma maneira de comemorar os 20 anos da banda, realçando a proposta, que se manteve intacta, de rock em português, com guitarras altas e distorcidas, letras provocativas e cínicas.

A pressa é amiga da destruição foi lançado em formato digital apenas – por enquanto – e contém 16 faixas compostas pelo guitarrista/vocalista Ricardo Caulfield, inspiradas nos sentimentos estranhos e nas angústias que surgiram principalmente durante o momento mais grave da pandemia do Corona vírus, e diante das mazelas proporcionadas pela gestão do atual (des)governo federal.

As músicas propõem um diálogo ininterrupto de estilos, indo do punk, hardcore ao grind, mas passando também por ritmos menos acelerados e com flertes ao estilo stoner. Entre elas, temos “Condenado a viver o dia de ontem”, uma das favoritas de Caulfield, com sua letra contra pior vírus que vem se espalhando na sociedade brasileira: o do ódio.

O disco tem 28 minutos, é curtinho, atravessado pelo desespero e pela sensação de calamidade que pegou o mundo de surpresa e se instalou no Brasil de várias formas. O trabalho traz músicas como Causa Mortis, Planeta Necrotério ou Esperança e êxtase que vão gerar bastante incômodo nas pessoas sensíveis.

Embora de curta duração, o material inclui uma pequena faixa instrumental (O desprezo) e uma vinheta eletrônica (A pressa). Essa última, uma colagem das faixas principais, funciona como um trailer dos “piores momentos” que as letras denunciam ou como resumo macabro da experiência de ouvir “A pressa é amiga da destruição”.

A capa é uma cortesia do Marcio Bukowski, um dos fundadores e principais compositores da banda, tendo permanecido no grupo até 2007.

O Cd foi gravado nos estúdio de Ricardo Caulfield e no Espaço Ipiranga, do produtor Leandro. Com isso, o Vilipêndio comemora os 20 anos de atividade underground com o júbilo de manter a chama acesa!

Voltamos a falar do disco em breve!!!